terça-feira, 17 de novembro de 2015

O que é empatia, e como ela pode ajudar na construção de relacionamentos saudáveis?

Muito se fala em empatia, que é a capacidade de se colocar no lugar do outro. Nos últimos dias falei muito sobre isso com alguns clientes e amigos, e percebi que as pessoas pouco entendem o que realmente significa, e como ser empático no dia a dia.

A capacidade de ouvir, sentir a dor ou prazer do outro, perceber alterações de humor como se fossem suas. Esses são sintomas de uma pessoa empática, e se você se encaixa em alguns deles você tem um dom muito apreciado por líderes, e fará muita diferença ao longo de sua vida e na vida das pessoas ao seu redor.




Acredito que somente duas personalidades não se encaixam no perfil de alguém empático. São eles:

- Narcisistas: a pessoa é tão auto focada, que nada mais importa se não seus prazeres, vontades e virtudes. Narciso acha feio qualquer coisa que não seja seu espelho. Não se enxergam na dor ou prazer do outro, e repudiam qualquer ato que tire os holofotes deles.

- Ignorantes: aqui, infelizmente, a lista é grande. São pessoas que não possuem valores voltados ao social. Podem até reconhecer a dor do outro, mas não se preocupam de verdade com ninguém. Normalmente a falta de caráter é tão grande que podem criar algumas situações para forjar certa preocupação. Um bom exemplo para isso são os políticos corruptos e pessoas que compram vagas de emprego ou em universidades.

Falar sobre empatia em casa, na escola e no trabalho é de muito valor e aprendizado. Esse valor é exercido na vida de uma determinada pessoa de várias formas e graus de envolvimento, dependendo muito de suas crenças sobre viver em sociedade, compreensão e outras.

Alguns terapeutas consideram a empatia como algo vital para uma vida próspera e feliz. Essa atitude revela-se como uma “cola” natural que mantém amizades, laços familiares e relacionamentos amorosos, e pode aumentar as oportunidades e sucesso na vida profissional. Quando existe um grau de identificação com o seu próximo, é provável que você entenda as necessidades, gostos e vontades de seus clientes, entendendo também o que incomoda e o que ele não gostaria de consumir. Essa atitude com seus colegas de trabalho e familiares também fará grande diferença para fortalecer o relacionamento.

A 75 anos atrás, o psicólogo austríaco Alfred Adler afirmou que a empatia deve ser estimulada em crianças pelos pais e demais cuidadores, desde bebês. São pequenas perguntas e ações, tal como: “Eu vejo que você está triste. O que aconteceu hoje na escola? ”. Essas ações ajudam a criança a pensar e explicar o ocorrido, além de se sentir inevitavelmente acolhida. Essa criança será mais propensa a desenvolver a virtude da empatia.

Para o empático, é inevitável o preenchimento de uma sensação de completude, branda ao peito e ao coração. O empático sente muito bem estar ao ser empático.

Vale uma ressalva
Se colocar no lugar do outro não quer dizer assumir as responsabilidades que não são suas, ou carregar questões que não lhe pertencem. Tome cuidado para não trocar as posições. Estabeleça limites claros na relação com familiares, colegas e clientes, e reserve diariamente um tempo para si a fim de recarregar as energias.



Empatia gera empatia
Ser empático não é simplesmente dar o assento a um idoso, gestante ou deficiente físico. É fazer parte de uma sociedade civilizada, respeitando a natureza, a população que ali vive, e o futuro. Ser empático é respeitar a si mesmo, se colocando como um ser humano de bem, que deseja ser respeitado e respeitar.

Ser empático cria uma corrente de acertos e responsabilidades. Através de pequenas atitudes, transformamos o meio em que vivemos. Gosto muito da frase “Seja a mudança que quer ver no mundo”. Ela se encaixa perfeitamente com o tema empatia.

E você, o que tem feito em relação ao próximo? Escreva nos comentários sobre quais atitudes você pode ter a partir de agora para ser a mudança no mundo em que vive.

Um abraço e até a próxima,




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