terça-feira, 27 de outubro de 2015

O meu abraço mais apertado

Como é gostoso sentir um abraço bem apertado, daqueles que sentimos o coração. A sensação de acolhida, respeito e empatia vem de encontro à esse abraço, e parece que naquele momento nada mais importa.
Quando foi a ultima vez que recebeu ou deu um abraço?

Lembra-se de quando era criança, e ao seu machucar, seu pai / mãe o acolhia com um abraço? Lembra-se de algum trauma emocional, como por exemplo, o fim de um relacionamento, um abraço amigo te ajudou a superar?
Qual a primeira ação que temos quando alguém por perto esta sofrendo? Nós oferecemos um abraço. É INSTINTIVO E PROMOVE CURA. Tanto para quem abraça, quando para quem está sendo abraçando. A dinâmica entre dar e receber, a troca de energias, e pensamentos como “você não está sozinho” surgem com um abraço sincero e caloroso.


E quando não há ninguém por perto? Quantas foram as vezes em que em um momento de solidão você não abraçou um bichinho de pelúcia, uma almofada, seu animal de estimação... suas pernas. O ser humano necessita da segurança, proteção, conforto. O abraço propicia essas coisas tão boas.

A grande autora e terapeuta familiar Virginia Satir menciona que “Precisamos de quatro abraços por dia para sobreviver. Precisamos de oito abraços por dia para nos manter. Precisamos de doze abraços por dia para crescer”. Sua abordagem sistêmica rodou o mundo, e a influência do abraço para manter, aumentar, estruturar uma relação é fundamental nos praticantes de seu modelo de validação humana.

O abraço é tão poderoso que reduz o nível de cortisol, hormônio cuja produção é estimulada pelo estresse. Quando estamos com o nível de cortisol alto, o hormônio é liberado pelas glândulas adrenais, e a pessoa se sente ansiosa e estressada.  Estudantes da Universidade da Carolina do Norte descobriram que mesmo um breve abraço –20 segundos – dado pelo parceiro, ajudam a reduzir o nível desse hormônio e influenciam na redução da pressão arterial. Resumindo, o abraço faz bem para o coração.

Existem diversos artigos falando sobre os benefícios de um abraço, mas todos chegam a uma valiosa conclusão: O ATO DE ABRAÇAR É UMA TERAPIA INTEGRAL. É das poucas terapias que têm contraindicação.



10 motivos para dar um abraço bem apertado

1-      O hormônio do amor
Talvez você não saiba, mas o abraço induz a produção de oxitocina, substância conhecida como “hormônio do amor”. Esse nome é devido ao fato de que, segundo cientistas da Universidade de Birmingham, na Grã-Bretanha, o hormônio estimula comportamentos como altruísmo, generosidade e empatia, e deixa as pessoas mais abertas a confiarem em outras. O hormônio remove algumas barreiras que funcionam como inibidores sociais: medo, ansiedade e estresse.

2-      Laços poderosos
Abraçar nutre as relações entre nossos familiares, amigos e até colegas de trabalho. Cultiva, e aumenta a confiança e, cá entre nós, nos transforma em pessoas mais felizes.

3-      Xô ansiedade
O abraço diminui os níveis de cortisol. Um bom abraço é um ansiolítico livre de drogas, e com um efeito colateral maravilhoso.

4-      Olha o coração
Quando abraçamos e liberamos a oxitocina, reduzimos a pressão arterial. E o coração agradece por todo esse carinho.

5-      Reciprocidade
Quando abraçamos com sinceridade alguém somos capazes de mudar o dia daquela pessoa. A recíproca acontece quando sentimos nessa troca a presença de uma pessoa que estará ali com você, nem que for por alguns segundos.

6-      Motivação
O poder do toque humano é profundo e os nossos corpos estão cheios de nervos prontos para estimulação. A maior parte de nós provavelmente tem o desejo de toque humano durante o dia e simplesmente não tem consciência disso. Um bom e longo aperto tem a capacidade de não só levantar o espírito, mas também sentir algo maravilhoso para o corpo.

7-      Mudar o humor
Aquele momento em que o mau humor toma conta de nós, ou o sentimento de não pertencer... experimente dar um bom abraço e sentirá que pertence ao grupo. Seu estado interno mudará de mau humor para bom humor com uma pitada de leveza.

8-      Conexão mente e corpo
O caos do dia a dia nos afasta de nós mesmos, da capacidade e da consciência de não ter, mas sim ser. O abraço caloroso conecta seu corpo e sua mente, unindo seus sentidos.

9-      Abraçador
Quanto mais você abraça, mais será abraçado. Então minha proposta para você é: Seja um abraçador. Reconecte-se com você mesmo, com as pessoas que ama, com as pessoas que convive. Abrace primeiro, permita-se, e verá que esta medida fará parte do seu dia a dia.

10-  Tenha a santa paciência
As conexões são promovidas quando as pessoas usam o seu tempo para apreciar e reconhecer o outro. Um abraço é uma das maneiras mais fáceis de mostrar apreciação e reconhecimento a outra pessoa. Abraçando, você se tornará uma pessoa mais paciente, com empatia pelo outro.


O abraço nos transforma em pessoas melhores. Nos trás a possibilidade de reconectar nossos laços familiares, nosso amor próprio, e nossa posição como ser humano. Abrace mais, e deixe-se abraçar. Você está fazendo um bem para sua vida, e para a vida de quem está abraçando.

Então, um forte abraço para você e até a próxima.


quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Como lidar com pessoas difíceis?

Pense em uma pessoa que você considera difícil. Qual a sua reação diante da imagem dessa pessoa em sua mente?

Costumamos chamar essas pessoas de chatos, nos afastamos. Temos receio de chamar para um almoço, happy hour ou festa da família. Essas pessoas sempre têm opinião formada sobre tudo, são eventualmente arrogantes, outros são dissimulados e alguns bem autoritários ou controladores. Dá vontade de correr dessa pessoa, manter distância.

E quando não é possível se afastar da pessoa? Quando é alguém da família ou trabalho e você precisa conviver. Como lidar com pessoas difíceis?



Mapa não é território: Esse conceito da PNL demonstra que cada um possui sua representação interna do evento, o que não é necessariamente um fato. Fica aqui um lembrete: cada um tem sua própria percepção dos fatos.

Quer um exemplo? A passagem de Metrô aumentou. Esse é o fato. Entre duas pessoas, uma pode ficar furiosa, por ter de tirar mais dinheiro do próprio bolso. A outra pessoa pode achar ótimo pois, com o aumento da passagem, mais pessoas vão preferir ir de ônibus, que é mais barato, e o Metrô ficará mais confortável. Note que o fato não muda, mas as pessoas têm percepções, e em consequência reações diferentes.

Não podemos mudar as pessoas, cada um possui uma história, e carrega em seus comportamentos crenças e valores, intrínsecos pertinentes a cada indivíduo e sua criação. O que ocorre com muitas pessoas que julgamos difíceis, é que muitas vezes nos colocamos como superiores a ele. Já parou para pensar que quando você critica, e se envolve com o comportamento, acaba estimulando as ações dessa pessoa difícil?  

O tempo fechou: Definitivamente não é com todo mundo que podemos falar de futebol, religião e política. Em muitos casos as pessoas tendem a reagir de forma negativa a uma opinião contraria a sua. Em uma situação como essa, onde cada um tem seu ponto de vista muito bem consolidado, a melhor ação é respeitar tais pontos. Você não precisa compactuar da mesma opinião, mas respeito é o princípio de bons relacionamentos. Se a conversa chegou em algo polêmico, peça ao outro que ouça sua opinião, sem ter a necessidade de convencê-lo, mas explicando seus pontos de vista. Se não houver possibilidade de prosseguir, e o ponto não for fundamental, considere encerrar o assunto. Lembre-se, sua opinião não vai mudar as crenças de pessoas difíceis, mas suas atitudes sim.

Vilão ou mocinho: E assim como no conceito da PNL “Mapa não é território”, todos nós temos virtudes e defeitos. E reconhecer as virtudes de uma pessoa difícil é de grande valor para a relação entre vocês. Levantar os momentos em que a pessoa foi assertiva, valorizar o que ela tem de virtuoso e que fará diferença no meio social. Utilize a técnica 20 para 1. Para cada 20 elogios, você pode fazer 1 crítica. Difícil? Experimente um novo comportamento, e verá como suas relações vão melhorar.
É do ser humano a percepção de que, “se não vai em linha do que eu penso, não é correto”. É importante dizer que nem sempre estamos corretos, e nossa verdade não é absoluta.

Quando é necessário romper: É muito complicado quando estamos falando de um chefe, ou mesmo um familiar próximo. Romper não significa necessariamente deixar de falar, mas minimizar o contato com aquele que não esta valorizando seu esforço em melhorar o relacionamento. Se você julga que a pessoa tem comportamento abusivo, não permita que seus valores sejam feridos. Ás vezes esse relacionamento precisa ser deixado de lado. Deixe-o ir.

O dialogo será sempre uma ponte nas relações humanas, mantenha sempre o foco em quem você é, e lembre-se que seus comportamentos podem falar muito mais que suas palavras. Se agir de forma diferente, com certeza terá resultados diferentes.

Procure tirar o foco do lado pessoal. Você perceberá como fica mais fácil conversar nessa condição. Não é fácil, mas quanto mais nos aprimoramos, mais sucesso tendemos a ter.

Por fim, lembre-se de que somos a média das 5 pessoas com as quais mais temos contato. Quem você quer ser? Uma pessoa de sucesso? Ande com pessoas de sucesso.


Boa sorte, e um forte abraço.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Os valores governam nossas decisões


Como você tem vivido a sua vida? Para onde você esta indo? O que realmente importa para você?

Entre o nascer e o morrer existe um caminho a ser percorrido, e nesta jornada que é a vida eu te pergunto: Qual o propósito da sua vida?

A todo momento tomamos decisões, que causam impactos em nossas vidas, no ambiente em que vivemos e na vida das pessoas com as quais nos relacionamos. Um bom plantio resulta em uma boa colheita. E são os valores que temos, aquilo em que acreditamos, que determinam as nossas prioridades, nossas decisões. Entende-se que valor não é aquilo que você gostaria de ter, mas aquilo que você é.

Raramente tomamos consciência do que estamos fazendo, mas é comum nos apegarmos a zona de conforto que nos segura em um emprego, casamento, amizades e relacionamentos que não nos ajudam a crescer, não nos permitem viver conforme nossos valores.

Nas sessões de coaching, ouço frases como: “Meu chefe pede para que eu minta o tempo todo, me sinto muito mal por isso. Não posso sair desse emprego, preciso deste salário.”, ou “Eu nunca ouvi de minha esposa sequer um "muito obrigado", isso me machuca, gostaria de ouvir mais dela.”

Quando você não está vivendo de acordo com seus valores, sentirá a reação de seu corpo e consciência enfraquecidos. E quando você não tem ideia de quais são os valores que norteiam a sua vida? Durante alguns anos venho observando essa questão nas pessoas. É inacreditável como o corpo responde todas as vezes que você não age conforme seus valores. Dores musculares, fortes dores de cabeça, dores no estômago, ansiedade, depressão... e por aí vai. O ser humano muitas vezes não age em conformidade com seus valores, por crenças, medos, inseguranças. E se envolve em uma “bola de neve” de angústia, desespero e terror aos domingos a noite. Já se sentiu assim? Se identifica com  algumas dessas característica. Quantas foram as vezes que agiu contra seus valores, e qual foi a reação do seu corpo? O que você sentiu naquele momento?

Os nossos valores são a matéria prima de uma vida feliz. Quanto mais tempos usamos praticando nossos valores, mais tempo ganhamos nessa jornada que é viver. Permita-se viver de acordo com o que importa para você, de acordo com o que norteia a sua vida. Permita-se viver essa linda jornada. 

Qual o legado que você quer deixar nesse mundo?

Quer saber quais são seus valores pessoais? Pergunte-se: o que realmente é importante para mim? Uma vez que você saiba quais são seus valores pessoais, viva intensamente cada um deles, isso é qualidade de vida. Essa é a maior riqueza de qualquer ser humano.

A felicidade só depende de você.




Sucesso